Vagas de médicos cubanos no Noroeste estão sendo preenchidas

Paiçandu, cidade que perdeu sete profissionais, diz não ter tido prejuízos. Em Paranavaí, os cubanos ficaram nos cargos até a chegada de novos médicos. Sarandi ainda não fez a substituição.

As mais de 20 vagas deixadas por médicos cubanos na região Noroeste do Paraná no final de novembro estão quase preenchidas por profissionais brasileiros. Os municípios mais prejudicados pelo rompimento do convênio do Brasil com Cuba, que ocorreu em novembro, foram Paiçandu e Paranavaí, que perderam sete e seis médicos, respectivamente. Todos atuavam no Programa Saúde da Família. Em Paiçandu as substituições foram finalizadas na última semana, explica o prefeito Tarcisio Marques dos Reis.

No município de Paranavaí, um acordo possibilitou que os sete médicos cubanos permanecessem nos cargos até a chegada de novos profissionais. Os dois médicos que deixaram Maringá também foram substituídos na última semana. Eles vão trabalhar na UBS Portal das Torres. Um já está atuando e o outro está em treinamento. Em Campo Mourão foram cinco desligamentos e três vagas já foram preenchidas. Os profissionais também são brasileiros. E para suprir a demanda, o município convocou outros seis profissionais aprovados em concursos para reforçar o quadro médico de Campo Mourão. Cianorte, que perdeu dois cubanos, também já contratou novos profissionais. Já Sarandi, que perdeu um profissional, ainda aguarda a contratação pelo Governo Federal do médico brasileiro que irá substituir o cubano. Dos 30 municípios da 15ª Regional de Saúde de Maringá, 13 perderam médicos cubanos.