Em nota divulgada no site da universidade, a reitoria da UEM disse esperar avançar as negociações com o governo do Paraná em relação aos contratos dos professores temporários. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (25). No encontro entre reitores e o superintendente estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, foram explicados os gastos com horas -xtras e outros pontos conflitantes. O encontro ocorreu na quarta (24).
A reunião serviu para diminuir os ânimos entre universidades e Governo do Paraná. É que no começo da semana o Governo Estadual divulgou que universidades gastaram R$ 20 milhões com horas-extras sem autorização da CPS, a Comissão de Política Salarial. Daí as universidades esclarecem que o dinheiro foi para custear a situação causada pela falta de funcionários.
No caso da UEM, a reitoria estima em 913 o número de servidores que deveriam ser repostos. Os motivos são morte, aposentadoria e exoneração.
No dia 18 deste mês, a CPS negou a autorização de 18 mil horas semanais para o segundo semestre letivo e a renovação do contrato de 104 professores temporários da UEM. O Governo disse que faltavam informações que justificasse o pedido de cinco das sete universidades estaduais, em relação às renovações..
A reitoria da UEM, na reunião na quarta, explicou que houve redução de R$ 26 milhões com gastos no comparativo entre o primeiro semestre deste ano e o do ano passado.
Em entrevista à Gazeta do Povo, o superintendente Aldo Bona reconheceu que as universidades têm déficit de funcionários
Os temporários do Paraná estão mobilizados. Eles criaram nesta semana um abaixo-assinado online para chamar a atenção da sociedade.
A UEM tem 450 docentes nesse regime e 1100 efetivos, aproximadamente. No caso dos temporários, o contrato de 104 deles termina no dia 31 deste mês. Por isso há apreensão com a possibilidade uma não renovação.