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O segundo julgamento dos acusados pela morte do auditor fiscal José Antônio Sevilha movimenta o prédio da Justiça do Trabalho em Maringá.
Logo cedo já havia fila de pessoas interessadas em acompanhar o júri. Auditores fiscais, advogados e estudantes de direito.
O plenário da Justiça do Trabalho tem mais estrutura para receber o público. Na entrada do plenário há detector de metais.
Mas a fila acabou desfeita depois que da informação de que o júri só irá começar após o meio dia.
Até lá só entram no plenário advogados das partes. E lá dentro estão os procuradores da República, à frente da acusação, e o juiz federal Cristiano Manfrin que irá comandar o julgamento.
Os jurados estão numa sala à parte, de paredes de vidro. Não se pode fotografar, mas é possível vê-los sentados em cadeiras simples, ou em pé, com bagagens amontoadas num canto.
Sete deles serão escolhidos e vão permanecer incomunicáveis num hotel até o fim do julgamento.
O júri pode demorar vários dias. No anterior, só o primeiro depoimento durou 25h.
O cansaço de testemunhas foi uma das alegações da defesa ao abandonar o juri, o que provocou a dissolução do julgamento.
O advogado que defende o réu acusado de ser o mandante do crime, Ércio Quaresma, diz que não importa o quanto dure o julgamento, ele espera que o juiz determine horário para início e final dos depoimentos. Ele disse que não pretende abandonar o plenário de novo.