Auditores fiscais de várias partes do país estão a caminho de Maringá para acompanhar o julgamento dos acusados pela morte de José Antônio Sevilha. O julgamento será nessa terça-feira na Justiça do Trabalho. Segundo a acusação, Sevilha foi morto numa emboscada e em função do cargo que exercia. Ele era chefe do departamento aduaneiro da Receita Federal e investigava um esquema de sonegação fiscal envolvendo uma grande importadora de brinquedos, com sede em Maringá. O primeiro julgamento, no ano passado, foi dissolvido porque a defesa abandonou o tribunal. Este novo julgamento será marcado por uma mobilização intensa da categoria de auditor fiscal. Durante o julgamento, o Sindifisco. Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais, vai apresentar a principal demanda dos profissionais: a volta do direito de portar arma de fogo. Uma arma funcional para garantir mais segurança, inibindo criminosos, e chance de defesa em caso de emboscada. É o que explica o presidente do Sindifisco, Kleber Cabral.
A CBN entrou em contato com o advogado de defesa do empresário acusado de ser o mandante do crime e aguarda um retorno.