O auditor fiscal José Antônio Sevilha, foi assassinado em 2005, em Maringá. Ele tinha 46 anos, era casado e pai de três filhos.
As investigações apontaram que Sevilha foi morto a mando de um empresário, dono de uma das maiores importadoras de brinquedos do país, com sede em Maringá.
O julgamento foi em agosto de 2019, mas após seis dias foi dissolvido porque a defesa abandonou o tribunal.
Foi o primeiro júri popular na Justiça Federal e o espaço do prédio revelou-se pequeno para tanta gente interessada em acompanhar o processo.
Muitos eram do Sindifisco, Sindicato dos Auditores Fiscais, que tem interesse em elucidar e punir os não poucos casos de crime contra auditores fiscais no país.
O caso do auditor Sevilha foi acompanhado desde o início, quase 15 anos atrás, pelo Sindicato.
O novo julgamento começa dia 3 de março e será realizado na Justiça do Trabalho, que tem salas mais apropriadas para o júri.
Desta vez, até o Secretário Nacional da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, é esperado. É o que diz Hércules Maia Kotsifas, diretor de Estudos técnicos do Sindifisco Nacional.
A CBN entrou em contato com a defesa dos réus e aguarda retorno.