Dirigentes de hospitais particulares, operadoras de plano de saúde, do Hospital Universitário e do Municipal participaram nesta sexta-feira de uma reunião na Prefeitura de Maringá.
Diante da informação de que os leitos de enfermeira e UTI estão no limite, o prefeito Ulisses Maia perguntou o que pode ser feito.
Os diretores de hospitais disseram que é possível abrir mais leitos, mas eles não são serão suficientes para atender os pacientes porque a taxa de contágio está alta.
Na opinião de todos é preciso frear a contaminação, restringindo a circulação de pessoas.
E pelo jeito não adianta apenas apelar, a população perdeu o medo diz o secretário de Saúde Jair Biatto.
Na noite dessa quinta-feira, a Guarda Municipal constatou que a Praça da Catedral estava lotada.
Biatto acredita que o aumento de casos é em função dos feriados e que a campanha eleitoral ainda produzirá efeito nos números.
A taxa de contaminação no Paraná é uma das maiores do país. [ouça no áudio acima]
O médico Daoud Nasser, da diretoria de um hospital particular, sugeriu a adoção de um modelo de restrição que possa diminuir a circulação de pessoas sem o fechamento radical de atividades econômicas. [ouça no áudio acima]
Durante a reunião o prefeito Ulisses Maia disse que em conversa com o governador Ratinho Junior nessa quinta-feira, recebeu a informação de que medidas restritivas poderiam ser anunciadas na segunda-feira.
Na entrevista coletiva, o prefeito explicou que o governador entende que não adianta decretos municipais. A medida deve ser conjunta partindo do Estado. [ouça no áudio acima]
Em outra reunião, o prefeito tratou do tema com lideranças da comunidade e da região.