As 13 chapas que concorrem à Prefeitura de Maringá seguem arrecadando dinheiro para a campanha. Juntas, todas receberam até o momento R$ 4,4 milhões. O valor foi verificado pela CBN nesta quinta-feira (12), no site da Justiça Eleitoral para a divulgação de candidaturas.
O dinheiro vem de contribuição de pessoas como de transferências dos partidos, por meio do fundo partidário e de um fundo especial. A quantia arrecadada é para o pagamento de despesas de campanha.
A CBN lista agora os candidatos e as receitas. A lista é organizada pelo volume recebido até o momento.
Em Maringá, a candidata que mais recebeu foi coronel Audilene (PP): R$ 1,173 milhão. Toda a quantia foi transferida pelo partido, do chamado fundo especial. Depois, vem Ulisses Maia (PSD): R$ 818 mil. 48% dos recursos dele vieram das siglas PSD, PSL, MDB, que fazem parte da coligação.
Homero Marchese (Pros) declarou ter obtido R$ 565 mil. 70% são transferências do Pros e do Republicanos - ou seja, R$ 400 mil. O restante foi levantado com apoiadores. Akemi Nishimori informou R$ 520 mil de receitas, e todo o valor foi enviado pelo PL, a sigla dela, do fundo especial.
José Luiz Bovo (Pode) teve receitas de R$ 487 mil. O partido foi o maior financiador até o momento, tendo repassado R$ 386 mil - 79% do total. O candidato colocou R$ 100 mil de dinheiro próprio.
Carlos Mariucci (PT) obteve R$ 253 mil em arrecadação. R$ 230 mil - 91% - foram transferidos pelo partido.
Evandro Oliveira (PSDB) arrecadou R$ 234 mil. Ele próprio colocou R$ 200 mil na campanha. O partido, R$ 25 mil. O restante é doação.
Dr. Batista (DEM) declarou R$ 175 mil, sendo R$ 135 mil recursos encaminhados pelo partido - 77% do total. Aí, ele teve uma doação de R$ 40 mil de uma pessoa.
Annibal Bianchini (PTC) declarou ter obtido R$ 87 mil. Todo dinheiro veio da sigla, por meio do fundo partidário.
Valdir Pignata (Cida) teve R$ 52 mil de receitas até aqui. 99% vieram do partido. O candidato colocou R$ 90 do bolso dele.
Rogério Calazans (Avante) declarou ter obtido R$ 47 mil. Ele colocou R$ 25 mil na própria campanha - 54% do total. O restante é doação. O candidato não usa nenhum recurso de fundo.
Professor Edmilson (Psol) arrecadou R$ 21 mil. R$ 16 mil são recursos partidários. R$ 4 mil de financiamento coletivo, o restante de doadores.
Eliseu Fortes (Patriota) arrecadou R$ 21 mil. Ele mesmo colocou R$ 20 mil na campanha, que não usa recursos partidários.
O limite de gastos no primeiro turno em Maringá é de R$ 1,9 milhão.