No dia 1º de janeiro a Prefeitura de Munhoz de Melo terá como prefeito o presidente da Câmara Municipal, que ainda será escolhido.
A razão disso é que o prefeito eleito Gilmar José Benkendorf da Silva teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral, e, de acordo com próprio prefeito eleito, não cabe mais recurso.
Gilmar, do MDB, obteve 55, 95% dos votos. Em segundo lugar ficou o candidato Aureo, do DEM, com 40,55% dos votos e em terceiro lugar, Hélio Teixeira, do PV, com 3,51% dos votos válidos.
A diferença em números absolutos, entre o primeiro e o segundo colocado, foi de 448 votos.
Uma nova eleição será marcada pela Justiça Eleitoral. Gilmar, que já foi prefeito de Munhoz duas vezes, entre 2005 e 2012, era secretário de Agricultura e acumulava a pasta de Desenvolvimento Econômico, antes das eleições, além de, formado em zootecnia, ser funcionário de carreira.
Segundo ele, quatro meses antes da eleição, como manda a lei, se desincompatibilizou do cargo de secretário, nas duas secretarias. E três meses antes da eleição pediu a desincompatibilização do cargo técnico. Neste meio tempo publicou fotos em que aparece, segundo apontou a denúncia e segundo entendeu o TSE, desempenhando atividades de secretário. [ouça no áudio acima]
Gilmar Silva não poderá concorrer à nova eleição, mas diz que está confiante na vitória de um candidato definido pelo partido. A coligação de Gilmar elegeu seis dos nove vereadores que tomarão posse em janeiro em Munhoz de Melo.