Embora não seja um grupo constituído formalmente, os bibliotecários da rede municipal de bibliotecas de Maringá decidiram se mobilizar no período eleitoral deste ano. Em razão disso, passaram a divulgar pela internet, nesta semana, dados sobre o serviço na cidade por meio de imagens. Eles questionam: “o seu candidato apoia isso?”.
Maringá tem uma rede composta por seis bibliotecas que estão espalhadas pela cidade e por Iguatemi .
De acordo com as estatísticas de 2019, divulgadas pelos bibliotecários, o acervo tem 140 mil itens, entre livros e revistas. No ano passado, 75 mil pessoas passaram pelo local. Foram registrados 53.246 empréstimos. O número de usuários ativos é de 6.618.
Segundo o grupo, em 2017 o orçamento para as biblioteca foi de R$ 636 mil, mesmo valor em 2018. Em 2019 houve queda, ficando em R$ 595 mil. Em 2020, está em R$ 498 mil.
Os bibliotecários informam que entre as demandas urgentes estão compra de livros, assinaturas de revistas, gibis e jornais, computadores para atendimentos e rede de internet sem fio. Outro pedido é a troca de software de gerenciamento dos livros.
A CBN avaliou os planos de governo sobre o assunto em Maringá. Dos 13 candidatos, cinco falam algo sobre bibliotecas - não necessariamente o que pedem os servidores.
O candidato Annibal Bianchini (PTC) fala sobre a criação de novas bibliotecas. Eliseu Fortes (Patriota) registra que irá implantar internet sem fio nos locais. Homero Marchese (Pros) relata que deve ocorrer reformas nas bibliotecas. Ulisses Maia (PSD) diz que irá fomentar novos projetos de leituras nesses espaços e construir uma nova biblioteca central. Valdir Pignata (Cidadania) cita formar novos leitores nesses espaços.