Após anuncio de renovação das horas, temporários estão mais tranquilos. Ainda assim, eles seguem mobilizados. O anúncio do governo do Paraná em relação à renovação das 18 mil horas foi feito na noite dessa segunda-feira (29) por meio da CPS, a Comissão de Política Salarial. Com isso, a Universidade Estadual de Maringá segue com os 104 professores temporários cujos contratos se encerrariam no dia 31 deste mês. Ao todo, são 450 docentes nesse regime na UEM.
A apreensão no momento é quanto ao decreto que o Governador deve publicar, diz Rodrigo Beschoff, um dos participantes da comissão dos temporários na Estadual de Maringá.
Desde o fim do mês passado, os professores temporários estavam apreensivos. O embate foi longo: com troca de farpas e dados entre Governo e reitores do Paraná. Além disso, há a greve nas estaduais. Várias reuniões foram feitas – o Governo chegou a divulgar que as universidades estavam gastando além do limite; algo que depois foi explicado: é por falta de servidores.
Agora, a UEM convocou o CEP – o Conselho de Ensino e Pesquisa, para aprovar a retomada do calendário acadêmico. É que só assim os contratos vão poder ser renovados.
A professora temporária Izabel Demarchi comemorou a decisão, mas disse que a apreensão segue. É que há também a discussão sobre a Lei Geral das Universidades.
Na UEM a defasagem de servidores chega a mais de 900, segundo dados da instituição.