No dia em que se celebra a vida, quantos ainda tem que morrer?
Imagem ilustrativa/Pixabay/domínio público

Opinião

No dia em que se celebra a vida, quantos ainda tem que morrer?

O comentário de Gilson Aguiar por Gilson Aguiar em 11/06/2020 - 09:06

Hoje estamos celebramos a eucaristia, literalmente a morte e ressurreição de Cristo. Para os cristão é momento de lembrar que na dor se refaz a vida e ela renasce livre dos pecados. Perdão acima de tudo. Porém, com solidariedade. A Santa Ceia significa o momento de compartilhar o pão. Para os católicos simbolizado no pão e vinho, corpo e sangue de Cristo.

A celebração foi oficializada pela Igreja Católica no Século XIII, pelo papa Urbano IV. Uma maneira de fortalecer a ação de solidariedade e sacrifício maior de Cristo pela humanidade. Ele deu sua vida para livrar os seres humanos dos seus pecados.

Independente de ser ou não cristão, temos que considerar que perdemos muitas vidas nesta pandemia. No país são quase 40 mil mortos. No Paraná, até o momento deste comentário eram 253. Estas pessoas não podem ter morrido em vão. 

Sempre ouço pessoas dizerem que tínhamos ciência de que muitos iriam morrer com esta pandemia. Uma verdade. Como uma guerra, há que se saber que perderemos vidas no combate aos inimigos. Mas aqueles que morrem em combate não podem ter perdido sua vida sem que tenhamos aprendido e renascido para melhor. 

Importante sempre lembrar que se estamos aqui é para preservar a vida. Se temos hoje uma civilização que bem ou mal convive com tecnologia e com uma estrutura eficiente na produção da vida, é fruto da ciência, tecnologia, racionalidade, eficiência para a superação de problemas. Aprendemos a construir soluções, se somos criaturas também somos criadores. 

Por isso, temos que usar de nosso capacidade e diferencial para responder a esta epidemia. Não só na construção de um medicamento ou vacina. Agindo todos os dias para evitar mais mortes, para pensarmos uma saída que possa melhorar a vida de todos. Porque hoje é dia de se lembrar que não se pode morrer em vão e nem ficar a espera de um milagre. Já perdemos vidas demais. 

 

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