Nós somos nossas escolhas
CBN Maringá

Opinião

Nós somos nossas escolhas

O comentário de Gilson Aguiar por Gilson Aguiar em 14/04/2025 - 17:00

A vida é um fluxo constante de escolhas. Diariamente, somos confrontados com decisões que moldam nossa trajetória, seja na busca por objetivos e desejos, na tentativa de obter algo de alguém, ou na prevenção de situações indesejadas. Até mesmo ações como contratar um seguro de vida ou abrir uma poupança refletem escolhas que fazemos para garantir o futuro.

O Peso do Arrependimento e a Construção do Ser

Inevitavelmente, algumas escolhas nos levam ao arrependimento. Quem nunca se pegou remoendo o passado, desejando ter agido de forma diferente? "Não deveria ter feito isso", "Se eu pudesse voltar no tempo..." - frases que ecoam em nossa mente, revelando o impacto duradouro que as decisões exercem sobre nós.

No entanto, é através dessas escolhas, tanto as acertadas quanto as equivocadas, que construímos nossa identidade. Elas desenham o curso de nossa vida, moldam nossos valores e atribuem significado às nossas experiências. Ao longo do tempo, mudamos, evoluímos. Crenças que antes nos norteavam perdem o sentido, e valores que prezamos são substituídos por outros. Esse processo de transformação é intrinsecamente ligado às vivências e decisões que acumulamos.

A Decisão como Validador da Vontade

Diante da complexidade das escolhas, surge a questão: qual a melhor forma de decidir? Em última análise, é a decisão que confere valor às coisas. Refletimos sobre o que consideramos importante antes de decidir, mas é a escolha que expressa nossa vontade naquele momento.

A Paradoxal Sabedoria do Arrependimento

O arrependimento, embora doloroso, encerra uma curiosa sabedoria. Só nos arrependemos porque escolhemos. Só aprendemos o que não queremos porque um dia quisemos. Da mesma forma, só descobrimos o que amamos ao optar por aquilo que realmente desejamos.

A Inegável Importância do Escolher

O sentimento e a vontade são frutos da experiência vivida e da reflexão sobre o valor que ela possui. Por isso, jamais devemos renunciar ao direito de escolher. É na escolha que desvendamos nossos verdadeiros desejos, nossa essência e aquilo que realmente importa. A liberdade de mudar, de escolher novamente, é um direito fundamental que nos permite trilhar o caminho da autodescoberta.

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