Maringá tem mais mortes de Covid-19  por 100 mil habitantes do que Curitiba
Maringá tem mais mortes de Covid-19 por 100 mil habitantes do que Curitiba, que não fechou todo o comércio. | Imagem ilustrativa/Foto: Pexels/Fuzion Medical Animation

Qual a explicação?

Maringá tem mais mortes de Covid-19 por 100 mil habitantes do que Curitiba

Saúde por Luciana Peña em 15/04/2020 - 11:24

Maringá tem mais mortes de Covid-19  por 100 mil habitantes do que Curitiba, que não fechou todo o comércio. Qual a explicação? A CBN conversou com um infectologista, que alertou: nesse momento do contágio é mais importante uma campanha séria de higienização e distanciamento do que apenas recomendar que as pessoas fiquem em casa.


Ouça a reportagem completa:

 

O Portal GMC Online fez um levantamento sobre a situação da pandemia de Covid-19 nas sete maiores cidades do Paraná.

Um dos dados é intrigante: o número de  mortes para cada grupo de 100 mil habitantes.

Nesse quesito Maringá aparece como a cidade com mais mais mortes por 100 mil habitantes.

A proporção é: 1.18 em Maringá, 0,7 em Londrina, 0,6 em Cascavel e 0,3 mortes por 100 mil habitantes em Curitiba. Em Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e São José dos Pinhais não havia registro de mortes até o fechamento do levantamento. 

Chama a atenção que Curitiba, com a menor proporção de  mortes por 100 mil habitantes, não tenha fechado até o momento todo o comércio, ao contrário de Maringá, que em 20 de março aplicou uma das medidas mais rigorosas no estado e fechou todo o comércio e serviço não essencial. 

O infectologista Luiz Jorge Moreira Neto  diz que é preciso analisar os dados com muito cuidado.

Mas a informação pode significar que as medidas adotadas em Curitiba foram mais eficientes. [ouça no áudio acima]

O infectologista diz que neste momento Maringá está numa situação tranquila em relação à transmissão do vírus, com poucos casos. Mas deve se preparar para o pico da doença que ainda não chegou.[ouça no áudio acima]

Para que o pico da doença não chegue ou seja menos turbulento, o infectologista acredita que é mais importante investir na mudança de hábitos da população do que recomendar que ela fique em casa. 

Porque o isolamento prolongado não será respeitado.[ouça no áudio acima]

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