No dia 18 de março a Prefeitura de Maringá baixou um decreto determinando o fechamento, dali dois dias, de toda atividade econômica não essencial. Basicamente só poderiam funcionar farmácias e supermercados.
Foi uma medida chamada na época de isolamento social para conter o coronavírus naquele início da pandemia na cidade.
Mas ainda não era o lockdown, palavra inglesa que significa confinamento, e que é a medida mais radical adotada por governos para que haja distanciamento social.
O médico infectologista Luiz Jorge Moreira Neto explica que no lockdown as pessoas só podem sair às ruas com justificativa e por todo o lugar há barreiras, como as que se veem no norte do país.[ouça no áudio acima]
No decreto 637 de 2020 publicado na última sexta-feira, a Prefeitura de Maringá instituiu um gatilho de lockdown na cidade. O texto é curto e não entra em detalhes.
Mas de acordo com o decreto, o lockdown ou a paralisação das atividades será acionado pela Secretaria de Saúde de Maringá quando o município estiver em risco em razão da taxa de ocupação geral de leitos de UTI e taxa de positividade de testes realizados pelas unidades sentinelas.
A taxa de ocupação geral de leitos de UTI é divulgada em todo o boletim epidemiológico. Nesse domingo, a taxa de ocupação dos leitos de UTI adulta estava em 54,03% e a da UTI para crianças e bebês em 70, 91%.
Antes da pandemia a taxa de ocupação geral era em média de 90%. Com a ampliação de leitos e suspensão de cirurgias eletivas foi possível reduzir a taxa de ocupação geral.
Dos mais de 300 leitos de UTI, entre públicos e privados, cinco estavam ocupados por pacientes com Covid-19 ou suspeita da doença nesse domingo.
É uma situação considerada sob controle.
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