Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

A viúva do auditor fiscal José Antônio Sevilha, Mariângela Sevilha,  já foi ouvida pelo juiz e agora responde perguntas do Ministério Público Federal. 

Para o MPF, ela poderia ser dispensada de ser ouvida neste novo julgamento, mas a defesa dos réus não abriu mão. Por isso, Mariângela precisou vir acompanhada da mãe que está em cadeira de rodas. A viúva do auditor é a cuidadora da mãe, que sofre de Alzheimer. 

Durante o depoimento nesta manhã, Mariângela Sevilha se emocionou e chorou ao lembrar que na época do crime ela não podia sair de casa sozinha. Havia o medo de que algo acontecesse uma vez que o marido trabalhava num caso que envolvia uma grande empresa. 

Houve também um momento de tensão quando um procurador e um advogado de defesa discutiram. E discutiram por uma questão que não envolvia o atual júri e sim um julgamento anterior, a chacina de Unaí em que quatro auditores fiscais do trabalho foram assassinados. 

Neste segundo dia do júri popular do caso Sevilha, o plenário não está todo ocupado, pelo contrário,  há muitos assentos vagos e a movimentação na Justiça do Trabalho é pequena. 

Não há previsão para o término do julgamento.