Dois casos de botulismo são investigados na região de Umuarama
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Saúde

Dois casos de botulismo são investigados na região de Umuarama

Saúde por Carina Bernardino em 27/11/2018 - 18:05

São de crianças de 4 e 6 anos. A doença bacteriana grave teria sido causada após a ingestão de alimento contaminado. Estado diz que tomou todas as medidas de vigilância necessárias. 

Atualização 29/11, às 16h18: De acordo com informações no site da Agência Estadual de Noticias, mesmo sem os resultados laboratoriais, como medida preventiva, a Vigilância Sanitária interditou a lanchonete onde as crianças comeram. A medida foi adotada, segundo a AEN, após ser constatada a falta de licença sanitária, e conservação inadequada dos alimentos.

Desde o fim de semana duas crianças de 4 e 6 anos estão internadas em um hospital de Umuarama, na região Noroeste, com suspeita de botulismo, uma doença bacteriana considerada rara e grave. Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, em nota divulgada nesta terça-feira (27), as meninas são primas e teriam ingerido um lanche contaminado no último sábado (24), em Francisco Alves, cidade onde elas residem.

As vítimas foram medicadas com soro antibotulínico e teriam reagido bem a medicação. O acompanhamento é feito pela 12ª Regional de Saúde de Umuarama. O órgão emitiu alerta às secretarias municipais de saúde sobre o caso. A orientação é para evitar o consumo de um embutido fabricado na cidade. Para a Regional, a empresa informou que aguarda laudos laboratoriais que confirmem se o problema estava mesmo no produto ou em outro ingrediente do lanche, como hambúrguer, milho, queijo. É que de acordo com a Sesa, foram coletas amostras de todos esses itens. A investigação é feita pelo setor epidemiológico do Estado.

Ainda segundo a secretaria, as pacientes estão recebendo assistência e já foram tomadas todas as medidas de vigilância sanitárias necessárias. Agora, somente após os resultados dos exames, outras medidas devem ser adotadas. De acordo com a OMS – Organização Mundial de Saúde, as toxinas de botulismo são algumas das substâncias mais letais conhecidas pela medicina.

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