Corpos de irmãos vítimas de incêndio em Maringá são liberados pelo IML; velório acontece nesta sexta
Cleber Rogério da Silva, 7 anos (à esquerda) e o irmão Jean Antônio da Silva, 12 anos (à direita). Foto: Reprodução

Tragédia

Corpos de irmãos vítimas de incêndio em Maringá são liberados pelo IML; velório acontece nesta sexta

Cidade por Portal GMC Online em 10/11/2023 - 12:43

Os corpos dos irmãos Jean Antônio da Silva, de 12 anos, e Cleber Rogério da Silva, de 7 anos, que morreram vítimas de um incêndio em Maringá no dia 7 de novembro, foram liberados do Instituto Médico Legal (IML).

A liberação dos corpos dos irmãos ocorreu na noite desta quinta-feira, 9, por meio de uma medida judicial. O velório das vítimas do trágico acidente acontece desde então. O sepultamento dos irmãos Jean Antônio e Cleber Rogério acontece às 14:30 desta sexta-feira, 10, no Cemitério Parque de Maringá.

O CASO

As crianças, que viviam com a avó e mais dois irmãos, dormiam no momento que, por razões ainda desconhecidas, um incêndio começou.

A casa de esquina, localizada na Rua Pioneiro Lívio Olivo, cruzamento com a Rua Paisagista, teve parte completamente tomada pelas chamas. O local onde as crianças dormiam não tinha janelas e o único acesso ao local era por dentro da residência.

Equipes do Corpo de Bombeiros e a equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas. Quando os socorristas chegaram no local, encontraram uma das vítimas, o irmão de 18 anos, com queimaduras por todo o corpo. 

Paulo Sérgio, tio das crianças, bastante emocionado, contou ao GMC Online que a situação foi desesperadora.

“Eu não tenho a mínima ideia. Não sei se foi carregador do celular que ocasionou, eu não sei. Só sei o transtorno, o desespero, né? A gente tentando socorrer e não poder, porque o fogo já tinha se alastrado. Minha mãe gritando aqui na rua e o meu sobrinho mais velho, que foi queimado, tentou entrar pra salvar os irmãozinhos dele, mas já era tarde, o fogo tava muito alto e não tinha o que fazer mais. Só o desespero, aflição demais, porque a gente vê uma pessoa se agonizando na morte e não poder salvar…Não tem palavra pra descrever, não. Não tem palavra pra descrever”, disse.

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