As crianças, que viviam com a avó e mais dois irmãos, dormiam no momento em que, por razões ainda desconhecidas, um incêndio começou. Elas morreram abraçadas. Equipes do Corpo de Bombeiros e a equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas.
Quando os socorristas chegaram no local, encontraram uma das vítimas, o irmão de 18 anos, com queimaduras por todo o corpo. Geovane Amaro teve queimaduras em 90% do corpo e foi hospitalizado em estado grave. Geovane não conseguiu alcançar os irmãos e quando saiu da residência estava com as roupas em chamas.
O material genético foi coletado para a realização do exame de DNA nas crianças que morreram, mas o processo leva tempo. Os corpos das crianças só podem ser liberados do IML após identificação oficial, realizada através de métodos científicos.
Paulo Sérgio da Silva, tio das vítimas, que morava na casa ao lado, no mesmo terreno, fala sobre a dificuldade da família em lidar com a espera. [ouça o áudio acima]
A Defesa Civil demoliu a residência incendiada, já que o imóvel teve a estrutura comprometida pelas chamas. A família pede orações pelo irmão mais velho, que segue internado, e ajuda para recomeçar. [ouça o áudio acima]
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