Pesquisadores da UEM, Uningá e Unicesumar num trabalho em parceria com a Secretaria de Saúde de Maringá saíram a campo nesta quarta-feira (20) para um levantamento que vai ajudar a entender o comportamento do coronavírus na cidade.
É uma testagem rápida da população. Neste primeiro dia serão 200 testes. Até o fim da pesquisa 800 moradores de Maringá terão sido testados. Os testes vão ser realizados com intervalos de 15 dias.
Os pesquisadores estão paramentados com EPIs, equipamentos de proteção individual. O morador pode se recusar a participar da pesquisa. Neste caso, o vizinho da direita ou da esquerda será convidado a participar e assim por diante. As residências foram selecionadas por um programa de computador.
O resultado do teste rápido sai na mesma hora. Mas além do teste, o morador selecionado para a pesquisa também vai responder a um questionário, explica o secretário de Saúde Jair Biatto.[ouça no áudio acima]
Isso quer dizer que se a pessoa não teve anteriormente resultado positivo, e o teste aponta que o organismo tem resposta imunológica ao coronavírus, ela faz parte da parcela da população que é assintomática. Pegou o coronavírus e nem ficou sabendo.
É importante descobrir quantas pessoas estão nessa condição para calcular a ‘imunidade de rebanho’, tal qual a imunidade que se consegue quando boa parte das pessoas é vacinada contra alguma doença, por exemplo.
Estudos apontam que em relação ao coronavírus, a imunidade de rebanho é atingida quando 50 a 60% da população é contaminada. [ouça no áudio acima]
Quando o teste aponta que já houve a infecção, o morador é comunicado, mas não precisa ficar em isolamento. [ouça no áudio acima]
Os primeiros moradores testados foram os da Vila Esperança, perto da UEM.
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