A pandemia inflou os números num mercado que já vinha em alta: o das bicicletas. Quem não tinha uma bike decidiu comprar uma para ir trabalhar ou para fazer uma atividade física sem risco de aglomeração.
Quem já tinha, foi atrás de um modelo mais novo.
E as montadoras se viram de uma hora para outra com uma demanda pela qual não estavam esperando.
Salatiel Dias conta que o aumento nas vendas bateu a casa de 100% em mais de dois meses. [ouça no áudio acima]
O que freou esta corrida por bicicletas foi a falta de peças. As indústrias nacionais reduziram a produção por causa da pandemia e importar ficou mais pesado por causa da alta do dólar. [ouça no áudio acima]
Apesar das dificuldades em conseguir fornecedores, a empresa contratou mais gente e não para de receber pedidos. [ouça no áudio acima]
Em outra montadora, de Sarandi, a mesma situação. A empresa contratou 137 funcionários, os últimos assinaram contrato esta semana, diz o gerente administrativo Rodrigo Leão. [ouça no áudio acima]
A empresa também está crescendo bastante. Mas o plano de dobrar a capacidade até outubro esbarra na falta de matéria prima. [ouça no áudio acima]
A empresa está buscando negociar pedidos para conseguir as peças e montar as bicicletas.