Suspeito de matar jovem no centro de Maringá passará por audiência de custódia nesta quinta
Natan Ananias, acusado de matar a jovem Samantha Campanha. Foto: Reprodução

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Suspeito de matar jovem no centro de Maringá passará por audiência de custódia nesta quinta

Segurança por Iasmim Calixto/GMC Online em 02/02/2023 - 11:20

Natan Henrique Gomes Ananias, de 22 anos, suspeito de roubar e matar a jovem Samantha Campana, em plena luz no dia, no último domingo (29), na área central de Maringá, passará por audiência de custódia na tarde desta quinta-feira (2).

A audiência ocorrerá por meio de videoconferência, às 13h30. Natan Ananias está preso preventivamente desde o último dia 31, quando foi abordado por uma equipe da Polícia Militar na Zona 2.

O CRIME

A jovem Samantha Campana estava no intervalo do trabalho, próxima ao estacionamento do Terminal, localizado entre a Avenida João Paulino Vieira Filho e Avenida Horário Raccanello, quando foi abordada por um homem que teria tentado roubar o celular dela. Ela teria se recusado a entregar o aparelho e foi esfaqueada.

Ela chegou a pedir ajuda próximo ao local onde trabalhava, foi socorrida, mas teve duas paradas cardíacas e morreu após dar entrada no Hospital Universitário de Maringá.

MORTE DE JOVEM GERA DEBATE SOBRE SEGURANÇA EM MARINGÁ

Uma manifestação realizada na noite dessa quarta-feira (1º), na Travessa Jorge Amado, entre o Mercadão de Maringá e o Mercadão Fratello, organizada pela Associação de Moradores da Zona 7 (AMZ7) e por amigos da jovem Samantha Campana, assassinada no último domingo (29) pedia mais segurança no bairro e relembrava a memória da vítima.

Quem passava pelo local, que tem pouca iluminação a noite, pôde ver dezenas de pessoas, com faixas, cartazes e bandeiras, solicitando ao poder público mais efetividade nas políticas de segurança pública e trazendo à tona a morte de Samantha, uma jovem transexual assassinada em decorrência de um possível latrocínio, no dia da visibilidade trans, em plena luz do dia.

No local, um carro de som dava mais voz àqueles que, indignados, tinham algo para falar. Fossem amigos da vítima assassinada na área central de Maringá, colegas de trabalho, moradores do bairro, representantes políticos ou até mesmo pessoas em situação de rua.

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