Antes da pandemia o transporte coletivo em Maringá transportava todos os dias 130 mil passageiros. O número caiu 90% no auge do isolamento social.
Foi aumentando com a flexibilização das atividades econômicas e hoje está em torno de 50%. Ou seja, em torno de 65 mil passageiros viajando todos os dias nos ônibus de transporte urbano.
O decreto municipal em vigor estabelece que os ônibus circulem com no máximo 50% da capacidade, que é diferente de acordo com o modelo do veículo. Os microônibus são os veículos que menos passageiros transportam.
Mas nem todos os veículos da frota estão rodando. No horário de pico são 177, antes da pandemia eram 250 carros neste horário.
Os passageiros reclamam de lotação. Rafael Correa utiliza a linha de Floriano. Ele diz que não falta álcool em gel para os passageiros, mas muita gente viaja em pé sem distanciamento. [ouça no áudio acima]
O Rafael se refere a um decreto que vigorou por um tempo, em que passageiros só podiam viajar sentados. Não é mais assim. O problema, diz o gerente de tráfego da TCCC, Luis Carlos Alves, é que os passageiros não conseguem ter a noção exata do que representa 50% da capacidade, mas a empresa está cumprindo o que diz o decreto. [ouça no áudio acima]
Usuários da região também reclamam do transporte intermunicipal. Dora Santos diz que o ônibus que vem de Sarandi está sempre lotado. [ouça no áudio acima]
Neste caso o que vale é a determinação do DER, Departamento de Estradas de Rodagem. Mas a empresa Cidade Verde segue o decreto de Maringá e só opera com 50% da capacidade, diz o gerente de tráfego Luis Carlos Alves. [ouça no áudio acima]
Para reclamações sobre o transporte coletivo ou metropolitano é preciso ligar para o 0800 044 4043.
(atualização às 10h45): A Prefeitura de Maringá informou por meio de nota que: “ (...) a média de passageiros transportados diariamente está em torno de 47 mil pessoas (fora da pandemia esse total alcança 120 mil/dia). A frota busca se adequar à demanda, com ajustes diários para atender fluxo de passageiros, especialmente em horários de maior solicitação do transporte coletivo. O controle da lotação é feito com os números da bilhetagem eletrônica.”