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O Paraná vive uma das piores epidemias de dengue da história.
O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, no dia 19 deste mês, informa que são 180 mil casos confirmados da doença, 139 pessoas morreram desde agosto do ano passado, 237 cidades estão em epidemia.
Combater o mosquito transmissor da dengue é responsabilidade de cada um de nós e deve fazer parte da rotina.
Enquanto isso, pesquisadores tentam descobrir tecnologias capazes de combater o mosquito.
Este mês, uma empresa de biotecnologia dos Estados Unidos que tem laboratórios em vários países, inclusive no Brasil, anunciou o resultado de uma solução tecnológica que pode reduzir a população de Aedes aegypti.
É a 2ª geração do Aedes do bem, um mosquito macho, modificado geneticamente, que ao se reproduzir transmite genes limitantes.
O teste foi realizado numa cidade paulista e conseguiu reduzir em 95% a população do mosquito numa área onde vivem mil famílias. A primeira geração do Aedes do bem tinha uma problema: um custo alto porque exigia separação manual de machos e fêmeas. A 2ª geração vem em cápsulas e as fêmeas morrem, ainda na fase de larva, o que reduz o custo e facilita o manuseio, explica Natália Ferreira, diretora-geral da empresa no Brasil.[ouça no áudio acima]
O Aedes do bem ainda não está disponível no mercado. A empresa depende de licenças e registros para lançar o produto. A estimativa é que isso seja possível em 12 meses.
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