Quem acompanha dia a dia os informes epidemiológicos divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde de Maringá fica assustado com o número crescente de casos suspeitos de coronavírus.
No último boletim são 612.
Mas se a mesma pessoa conferir o boletim estadual, vai ficar mais tranquila. Segundo o Estado, são apenas sete casos em investigação na cidade.
A diferença de dados também pode deixar o cidadão intrigado. Afinal, por quê?
Segundo o secretário de Saúde de Maringá, Jair Biatto, a explicação é técnica: Maringá considera suspeito todo paciente com sintomas respiratórios.
E pela fala do secretário, Maringá decidiu por conta própria seguir este protocolo.
O Estado só considera suspeito aquele paciente que teve amostra coletada e que aguarda resultado de exame. [ouça no áudio acima]
Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o prefeito disse que a quantidade de testes em Maringá vai aumentar quando o Lepac, Laboratório de Análises Clínicas, da UEM, e um laboratório particular contratado pela prefeitura começarem a realizar os exames.
Os testes serão feitos em pacientes graves e profissionais de saúde.
Atualizado às 15h50 de 07.04 - Documento enviado à CBN revela que a Sesa decidiu em março que todo o fluxo de pacientes será assim: as cidades consideram suspeitos qualquer paciente com sintoma respiratório, mas só serão testados os pacientes graves. E a Sesa só vai considerar suspeitos estes pacientes que aguardam resultado de exame.