Um homem de 64 anos com comorbidade e que não tomou a vacina contra a gripe em 2021, segundo a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa), morreu em Mandaguaçu em decorrência do vírus H3N2. A informação está no boletim sobre a doença divulgado nessa quarta-feira (5) pela Sesa.
A enfermeira Eloísa Sella, da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Mandaguaçu, diz que a vacinação contra a gripe na cidade não atingiu a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, mas agora a procura pela vacina aumentou. [ouça o áudio acima]
O boletim epidemiológico da Sesa traz também mais duas mortes pelo vírus. Duas mulheres de 77 e 79 anos, com comorbidade e não vacinadas, que moravam em Paranaguá.
O documento traz ainda 113 novos casos de H3N2. Segundo o Estado, há transmissão comunitária do vírus, ou seja, já não é mais possível definir a origem da transmissão.
O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, disse à Agência Estadual de Notícias que a rede pública ainda tem vacina contra a gripe. [ouça o áudio acima]
E a Sesa enviou para as regionais de saúde 380 mil unidades de Tamiflu. O medicamento é tratamento contra a Influenza, portanto também contra o H3N2.
O remédio evita o agravamento do quadro clínico e diminui o risco de morte quando administrado em até 48 horas após a infecção. O medicamento deve ser receitado por um médico que irá prescrever a dosagem adequada.
Agora, o Paraná soma 375 casos e quatro mortes pela doença. A primeira morte, de uma moradora de Maringá, foi confirmada pela Sesa no dia 20 de dezembro de 2021.
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