Insustentável, foi a palavra usada para definir a situação do sistema de saúde de Maringá . Uma reunião emergencial foi convocada nessa sexta-feira (11) entre o poder público e os representantes de todos os hospitais de Maringá, públicos, privados e filantrópicos.
Todos apresentaram a mesma situação: ocupação de leitos acima de 100%, pacientes graves, trabalhadores da saúde esgotados e uma situação caótica.
Outro ponto bastante falado na reunião é que Maringá atende cerca de 150 municípios da macrorregião noroeste. E dessa forma, Maringá não tem condições de absorver todos.
O prefeito Ulisses Maia explicou que a pauta maior da reunião foi para sensibilizar os hospitais privados sobre os anúncios de fechamento de portas para atendimento. Apesar disso, o prefeito disse que não é o caso de abrir um hospital de campanha. [ouça o áudio acima]
O Hospital Paraná foi um dos que fez esse anúncio, mas segundo o diretor do hospital, Nelson Bagatin, é uma questão relativa, pois os internamentos continuam. [ouça o áudio acima]
No Hospital Municipal, a cada 10 pacientes que chegam, sete ficam internados. 68% dos pacientes são privados. Segundo o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, ainda existem questões legais e jurídicas sobre o fechamento dos hospitais que acabam sendo de responsabilidade do município. [ouça o áudio acima]
O superintendente do Hospital Santa Rita, Antônio Carlos Nardi, explica que pelo menos 30% dos pacientes são de fora de Maringá e muitas vezes o estado de saúde dos pacientes nos pedidos de transferência não condizem. [ouça o áudio acima]
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