[ouça o áudio acima] Esse é o depoimento de uma jovem adolescente, hoje com 17 anos, que foi vítima de violência sexual. Ela foi atendida na APMIF São Rafael, uma entidade de Maringá que oferece, entre outros serviços, atendimento gratuito a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Depois de um longo tratamento, hoje ela se sente livre novamente para voltar a viver.
É uma realidade infelizmente não comum entre crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. O medo e a vergonha acabam silenciando as vozes que gritam por socorro. Cabe também aos responsáveis e os adultos ao redor estarem sensíveis aos sinais que as vítimas de violência sexual podem apresentar.
Tanto nas crianças como nos adolescentes, os sinais de que estão sofrendo algum tipo de violência sexual, são notados em mudanças no comportamento. É o que explica a psicóloga Edinêa Juliana Maldonado [ouça o áudio acima]
Segundo ela, é importante que o adulto dê voz para a criança, que precisa se sentir protegida pelo adulto. [ouça o áudio acima]
Ednêa é uma das fundadoras do projeto Fazendo a Diferença da APMIF São Rafael. Segundo ela, desde 2016, já foram mais 5.500 atendimentos especializados a mais de 300 vítimas de violência sexual. [ouça o áudio acima]
A psicóloga orienta que se atentar aos sinais não é fácil, mas é preciso. A voz das vítimas é a única forma de identificar e agir no combate à violência sexual. [ouça o áudio acima]
Dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra crianças e adolescentes.
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