A preocupação com o término do contrato levou os professores temporários a criar um grupo de WhasApp e também de trabalho. Dos 452 docentes que atuam nesse regime, 104 devem ter o contrato encerrado neste mês. As renovações dependem de autorização do Governo do Paraná, que ainda não sinalizou para que isto ocorra. Preocupada com a situação, a Reitoria da UEM faz tratativas com o Estado para que tais contratos possam ter seus prazos estendidos.
É por isso que um grupo de trabalho foi feito: para mobilizar os professores e também a reitoria, explicou a professora Izabel Demarchi, docente há 10 anos no departamento de Análises Clínicas e Biomedicina – e sempre como temporária.
Atualmente, a UEM tem 1143 professores efetivos. E, na avaliação dessa comissão de temporários, se não houver a renovação de contrato, os servidores de carreira não vão dar conta de todo o trabalho.
Desde o fim de junho a UEM e outras universidades do Paraná estão em greve. Como há anos não há concurso para professores efetivos, as universidades estaduais dependem dos servidores temporários. De modo geral, eles ganham menos que efetivos e não têm estabilidade no cargo para além do período de contrato.