A Polícia Civil concluiu o inquérito da investigação. Os líderes religiosos e a secretária de igreja foram indiciados por tráfico de pessoas com a finalidade de trabalho análogo à escravidão além de associação criminosa e subtração de incapaz.
A operação que investigava os crimes foi desencadeada no dia 23 de julho pelo Nucria, o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente.
Segundo a polícia, a família que liderava a igreja é suspeita de forçar crianças e adolescentes a venderem pizzas em nome da instituição religiosa em condições degradantes, de jornada exaustiva e com punições.
A polícia ouviu 31 testemunhas e concluiu que 11 crianças e adolescentes eram submetidas a esse trabalho, como explica a delegada do Nucria, Karen Nascimento. Segundo ela, dois investigados não se manifestaram no depoimento e um negou as acusações. [ouça o áudio acima]
O caso foi encaminhado ao Ministério Público.
A reportagem entrou em contato com a defesa dos investigados, que informou que irá se manifestar posteriormente sobre o caso (4).
Atualizado às 17h15: Em nota, a defesa dos investigados afirmou que as acusações são “inverídicas” e que “destoam da realidade''. Afirmou ainda que “no momento e meio adequados'" será provada a inocência dos clientes.
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