Nesta pandemia, pesquisadores no mundo todo se dedicam a desenvolver técnicas e equipamentos para ajudar pacientes com a Covid-19.
Respiradores para suprir a alta demanda e reduzir os preços entre outros equipamentos que deem mais conforto aos pacientes que precisam ficar dias internados em enfermarias ou UTIs.
É o caso do capacete de oxigenação. O comum em hospitais é o uso da máscara de oxigenação, aquelas usadas, por exemplo, quando se faz inalação.
Para pacientes que precisam de oxigênio por muito tempo e de forma ininterrupta, como alguns pacientes com Covid que ficam em leitos de enfermaria, as máscaras não são muito eficientes. Surgiram os capacetes de oxigenação que evitam que o ar escape, aumentando a pressão, dando mais conforto ao paciente que assim precisa fazer menos esforço para respirar.
Na UEM, os cursos de medicina e física desenvolveram um capacete de oxigenação próprio. Os médicos conhecem as necessidades clínicas dos pacientes, e os físicos fizeram os cálculos.
O equipamento, resultado de um trabalho interdisciplinar, está em uso e pode ser produzido em escala, diz o professor de medicina da UEM, o médico Edson Arpini Miguel.[ouça no áudio acima]
A mesma equipe de pesquisadores também está desenvolvendo um ventilador mecânico, que terá um custo bem menor que o de mercado. Mas neste caso ainda falta aprimorar o equipamento com testes.[ouça no áudio acima]
Um hospital do porte do Hospital Universitário de Maringá precisaria de cinco a dez capacetes de oxigenação para atender a demanda atual.