Paranavaí confirma um caso de reinfecção por coronavírus
Imagem Ilustrativa/Foto: freepik

Saúde

Paranavaí confirma um caso de reinfecção por coronavírus

Saúde por Luciana Peña em 14/09/2020 - 12:02

A informação é da Secretaria Municipal de Saúde. Exames comprovaram que o paciente se contaminou duas vezes num intervalo de 80 dias. Ouça as informações:

A Prefeitura de Paranavaí publicou nota no site do órgão:

A Secretaria Municipal de Saúde informou na manhã desta segunda-feira (14) o primeiro caso registrado de reinfecção pelo novo Coronavírus (Sars-CoV-2) em Paranavaí. O paciente é um homem de 31 anos sem comorbidades. Ele foi positivado pela primeira vez no mês de junho, se recuperou e, menos de três meses depois voltou a ser contaminado. O paciente está em isolamento domiciliar, sendo monitorado pela equipe médica da Secretaria Municipal de Saúde. 

 

Segundo os registros da Vigilância em Saúde, o paciente foi atendido pela primeira vez no dia 23 de junho apresentando coriza, espirros, náusea, dor de cabeça e fraqueza. Foi coletado exame e enviado para o LACEN, com resultado positivo. 

 

Na última quinta-feira, dia 10 de setembro (80 dias depois), o homem procurou novamente atendimento apresentando dores musculares, dor de cabeça, febre, tosse seca e perda de paladar. Foi realizado um Teste Rápido Antígeno (Swab nasal) com resultado positivo e também coletado exame que foi enviado para o LACEN. O laudo  foi liberado neste domingo (13) com resultado positivo confirmado.

 

“Desde o primeiro caso de reinfecção confirmado em Hong Kong no mês de agosto, pesquisadores do mundo todo, inclusive do Brasil, estão estudando as implicações para o paciente e a circulação viral do Coronavírus. O fato é que a possibilidade de reinfecção mostra que a transmissão se mantém, e pessoas que já tiveram a doença podem se contaminar de novo. Por isso temos insistindo tanto para que todos continuem com as medidas de prevenção básicas, como o uso de máscaras, o distanciamento social, a higienização constante das mãos e evitar ao máximo as aglomerações”, avalia a diretora da Vigilância em Saúde, Keila Stelato.

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