Esta pauta foi sugerida pelo ouvinte Wagner Colucci. Ele é pai de uma estudante do colégio Gastão Vidigal.
Nessa quarta-feira (10), a filha enviou ao pai a foto, feita por uma colega, da merenda servida na escola.
Na comida é possível ver um bigato. O pai ficou indignado e nesta quinta-feira (11) registrou uma reclamação no Núcleo Regional de Educação (NRE) e também na Vigilância Sanitária. [ouça o áudio]
Wagner diz que também é comum encontrar gambás na escola. Na manhã desta quinta-feira (11), diz ele, um gambá morto foi encontrado no lixo da cantina. O registro, em foto, foi feito por estudantes. [ouça o áudio]
A CBN entrou em contato com o Núcleo Regional de Educação (NRE) para comentar o assunto e também tenta contato com o Instituto Água e Terra (IAT). Sobre os gambás, um especialista ouvido pela CBN disse que eles são animais silvestres que se adaptaram a viver na cidade onde encontram alimento.
O único risco que o gambá oferece é caso alguém tente capturá-lo. Como qualquer mamífero silvestre, ele pode transmitir raiva, mas o instinto dele é fugir ou se esconder. E é muito raro relato de mordida de gambá. A orientação é sempre deixar o lixo ou os alimentos bem acondicionados.
Em nota, o Núcleo Regional de Educação informou que:
“O Colégio Estadual Doutor Gastão Vidigal, de Maringá, recebe visitas técnicas dos órgãos municipais de vigilância sanitária a cada quinze dias, para assegurar que os alimentos sejam estocados, manipulados e preparados em estrita conformidade com as normas sanitárias vigentes. O preparo das refeições segue os padrões de higiene determinados, incluindo a pré-seleção dos alimentos antes do cozimento. O lote possivelmente avariado, do qual foi servida a refeição em questão, foi devidamente retirado da escola e submetido a recall.
Em segundo incidente, um gambá foi encontrado sem vida nas instalações da escola. Tais animais pertencem à fauna silvestre, e, portanto, sua circulação é natural. Nesse contexto, a escola conta com o apoio constante do Centro de Controle de Zoonoses de Maringá, especialmente porque a circulação desses animais é comum na área onde está localizada. O colégio está investigando a causa da morte do gambá e enfatiza que essa não é a primeira vez um animal da espécie é avistado nas suas dependências. Sempre que necessário, o colégio aciona as autoridades competentes para o recolhimento seguro dos animais.”