Os profissionais da área da saúde da Universidade Estadual de Maringá pararam motociclistas na Avenida Brasil, no centro da cidade, com uma orientação bem clara: não pilote embriagado e use o capacete de forma correta, com a viseira abaixada e a fivela bem presa ao pescoço. Parece redundante, afinal tanto se fala dos perigos para quem anda de moto. Mas desta vez não é para reforçar que os motociclistas são os que mais morrem no trânsito. É para alertar sobre uma sequela dos acidentes, muito comum, mas sobre a qual pouco se fala; o trauma de face. No caso dos acidentes com moto, a vítima geralmente apresenta o caso mais grave de trauma de face, com fratura. O professor da UEM Liogi Iwaki Filho explica o que é um trauma de face.
Mais de um quarto dos pacientes atendidos pela equipe da UEM de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial são vítimas de acidentes de trânsito e estavam em motocicletas.
Por isso, o Adriano Barbosa ouviu a orientação e ajustou a fivela do capacete, que não estava da forma segura.