O mês de janeiro é um dos mais críticos dentro do calendário epidemiológico da dengue.
O pico de casos se dá nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. É o alto verão, quando chuva e calor geram o ambiente ideal para o mosquito Aedes aegypti.
Em outubro passado, o índice médio de infestação do mosquito em Maringá estava em 0,6%. Abaixo do limite de 1% considerado tolerável pela Organização Mundial da Saúde.
Mas número saltou para 2,2% em janeiro deste ano.
O novo índice foi divulgado nesta sexta-feira(5). O levantamento foi realizado de 4 a 8 de janeiro.
Por causa da pandemia, os agentes de endemias só verificaram a parte externa das residências. E descobriram focos nos quintais das casas, diz a gerente de vigilância de zoonoses, Suelen Teixeira Faria. [ouça no áudio acima]
O índice médio, apesar de alto, está abaixo do índice de janeiro de 2020, que foi de 5%. Mas há bairros mais críticos, a maioria na região norte da cidade. Na UBS da Vila Morangueira o índice é de 6,6%. [ouça no áudio acima]
Em dois bairros não foram encontrados focos do mosquito: Ney Braga e Paris.
65 casos da doença foram confirmados na cidade de agosto de 2020 ao último dia 2.