Maringá tem dezenas de alunos superdotados em "enriquecimento" curricular
Alunos superdotados recebem atendimento individualizado em Maringá – Foto: Divulgação

Educação

Maringá tem dezenas de alunos superdotados em "enriquecimento" curricular

Educação por Fabio Guillen/GMC Online em 28/06/2020 - 13:10

Professoras de Maringá estão transformando a vida de adolescentes superdotados, aqueles com muitas habilidades em alguma área ou até em várias.

Na cidade, existem seis turmas em três escolas da rede estadual de ensino que acolhem esses alunos e estimulam as mentes brilhantes de Maringá e região. A primeira sala de altas habilidades e superdotação do interior do Paraná foi inaugurada em Maringá há 15 anos e fica dentro do Instituto Estadual de Educação.

Atualmente, são mais de 20 alunos sendo atendidos. A professora Luciene Mochi é uma das educadoras que se especializou no assunto e hoje faz esse trabalho na cidade. Ela explica que é preciso investir na educação dessas crianças.

“A criança pode ter superdotação para artes, matemática, corporal cinestésica e várias outras áreas. De acordo com as habilidades do aluno nós buscamos projetos e parcerias para melhorar essa habilidade. A inteligência é igual um músculo. Você tem que estimular para desenvolver”, destaca.

Segundo ela, alunos superdotados precisam de uma professora especializada para orientá-los em projetos. Ouça:

 

Luciene diz ainda que os pais podem identificar as altas habilidades dos filhos ou os professores no colégio. As salas de Maringá recebem alunos de toda a região e, por ser um serviço público, não tem custo. “Eu atendo e faço as avaliações dos alunos. A gente recebe alunos da região inteira. Eles vêm, fazem os testes e se a gente perceber que realmente o aluno tem a habilidade a gente matrícula na sala. A indicação pode vir dos pais ou da escola. É só procurar a gente. O atendimento não atrapalha o ensino comum da criança. A gente vai atender o aluno após a aula dele. O aluno só precisa estar matriculado na rede pública”, disse.

Em Maringá, são três escolas que contam com salas que atendem e desenvolvem alunos com altas habilidades. Elas ficam no Instituto de Educação, Colégio Estadual Gastão Vidigal e no Colégio de Aplicação Pedagógica da UEM (CAP).

Os alunos superdotados, em sua maioria, são mais sensíveis em relação aos problemas da sociedade e buscam sempre querer ajudar a resolver essas questões.

Os que estudam em Maringá não são diferentes, segundo a professora Luciene Mochi. “Eles são educadíssimos, amáveis, sensíveis aos problemas da sociedade. São também colaborativos uns com os outros. É uma das características para a superdotação. A violência é algo que incomoda esses alunos. Eles acolhem os demais alunos da sala e ensinam até a gente”, contou

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