A Secretaria de Saúde de Maringá registrou seis vezes mais mortes causadas por dengue no calendário epidemiológico 2019/2020. O calendário leva em conta o período de julho do ano passado a julho deste ano. Nesses meses, foram 12 óbitos. No período 2018/2019, a cidade registrou dois.
O número de casos positivos aumentou 13 vezes no comparativo. No período mais recente, foram 11.653 confirmações - 188 considerados mais graves. No anterior, tinham sido 841 casos positivos e dois mais graves. Não à toa, Maringá entrou em epidemia da doença em fevereiro deste ano.
O município terminou o período epidemiológico 2019/2020 com 14.923 notificações. No anterior, tinham sido 3.669.
Conforme o boletim municipal, a chikungunya terminou o período 2019/2020 com um caso positivo, importado, e 13 notificações, uma que ficou sob análise; o zika vírus teve cinco notificações, sem nenhuma confirmação; febre amarela teve uma notificação e 0 casos confirmados. O sarampo teve três notificações e nenhum deles foi positivo.
No período 2018/2019, foram 03 casos suspeitos de zika vírus sem nenhuma confirmação. A chikungunya teve dois casos suspeitos, sem confirmação. Não houve morte em relação a essas duas doenças. As outras não seguiam o mesmo calendário epidemiológico e por isso não entram nesta comparação.
A Secretaria Estadual de Saúde não atualiza o boletim desde 14 de julho. Até então, o relatório apontou 11.274 casos de dengue em Maringá e 12 mortes. Nos municípios que fazem parte da 15ª Regional de Saúde, com 828 mil habitantes, o estado confirmou 33.932 mil casos e 31 mortes devido à transmissão da doença.
Em todo o Paraná, as confirmações estavam em 227 mil. O número de óbitos em 177.
A partir de agora, um novo calendário epidemiológico começa.