Heloísa é uma criança de nove anos, que há quatro, faz uso da cannabis medicinal.
Logo nos primeiros dias de tratamento, a mãe de Heloisa, Josiane Viana, percebeu melhora no comportamento da filha.[ouça o áudio]
Quando o medicamento foi prescrito pelo médico, a família precisava importar.
E o custo era bem alto: R$ 1.700,00 a cada 40 dias.
Hoje, a cannabis medicinal é distribuída na rede pública de saúde de Mandaguari. [ouça o áudio]
A distribuição da cannabis medicinal começou após um debate provocado pela Lei Pedro Henrique. Uma lei que autorizava, mas não obrigava o Município a fornecer o medicamento.
Mas quem conhece a história de Pedro Henrique entende por que mesmo sem obrigação legal, o Poder Público se sentiu na obrigação moral de fornecer a cannabis medicinal.
O vereador Sidney da Silva, autor da lei, explica. [ouça o áudio]
Esta semana, o pioneirismo do Município de Mandaguari foi reconhecido numa homenagem na Assembleia Legislativa do Paraná.
Em torno de 50 pacientes recebem o medicamento do SUS e a intenção da Prefeitura é produzir a própria cannabis medicinal.