Em janeiro, o laboratório ND Núcleo Diagnósticos de Maringá, identificou variantes do coronavírus em pacientes da cidade que fizeram o exame.
A confirmação só chegou recentemente após o sequenciamento genético das amostras que foram enviadas ao Lacen, Laboratório Central do Paraná, e de lá para a FioCruz.
Foram identificadas na época a variante do Amazonas, a P-1, e a variante britânica, a B-117, que, segundo o diretor do laboratório, o médico endocrinologista Cláudio Albino, são até 2 vezes e meia mais transmissíveis. [ouça no áudio acima]
Os primeiros casos suspeitos eram de pacientes que tinham viajado ou tiveram contato com pessoas que estiveram no Reino Unido e no norte do Brasil. Mas os casos continuaram a ser diagnosticados. Agora passam de 90 e com transmissão comunitária. [ouça no áudio acima]
O médico diz que ainda é cedo para relacionar a circulação das novas variantes ao aumento de casos de coronavírus em Maringá. [ouça no áudio acima]
Pode haver mais casos de variantes na cidade, porém nem todos os laboratórios conseguem detectar.