O aposentado Carlos Antônio Marek fez uma cirurgia no começo do ano. Ia precisar de muitas sessões de fisioterapia para se recuperar. Mas aí veio a pandemia e as clínicas de fisioterapia fecharam.
A sorte de Carlos é que o Conselho Regional de Fisioterapia autorizou, bem naquele início de pandemia, o teleatendimento.
E desde então, da casa dele, de frente para o computador, Carlos pode fazer os exercícios que a fisioterapeuta indica.
As clínicas reabriram mas as sessões remotas continuam porque Carlos prefere assim. [ouça no áudio acima]
Muitas clínicas em Maringá estão se adaptando ao novo normal e oferecendo o teleatendimento. A fisioterapeuta Maria Amélia Fonteque diz que a clínica dela já estava se adaptando às plataformas de teleatendimento antes da pandemia porque imaginava que a ferramenta seria útil para um paciente que estivesse viajando, por exemplo. Não imaginou que a autorização e o uso viessem tão rapidamente. [ouça no áudio acima]
Alguns pacientes, como o Carlos e mães de recém-nascidos, continuam no atendimento remoto. [ouça no áudio acima]
Em outra clínica, o fisioterapeuta Kleber Barbão também atende pacientes de forma remota, principalmente aqueles que estão receosos de sair de casa na pandemia.
A adaptação às novas ferramentas não foi difícil porque o fisioterapeuta já realizava consultorias online, até para pessoas fora do país, antes da pandemia. [ouça o áudio acima]
O atendimento online não substitui todos os procedimentos. Técnicas como a terapia manual, a osteopatia e a microfisioterapia só podem ser aplicadas presencialmente.