A fiscalização começou bem cedo e segue até às 22h. Serão três turnos com fiscais nas ruas em sistema de rodízio.
A CBN acompanhou uma equipe. Na primeira parada num posto de combustíveis, a loja de conveniência estava aberta e os clientes entravam para pagar o combustível e comprar pão de queijo, cafezinho…
O gerente foi orientado a fechar.
Ele disse que irá fechar e que os pagamentos serão feitos na pista, em dinheiro ou com a máquina de cartão de crédito, sem necessidade do cliente ir até o caixa.
Numa oficina mecânica o gerente alegou que a empresa está em reforma, por isso as portas abertas, mas não havia cliente. Foi orientado e fechou.
O mesmo em outra oficina e numa casa de carnes. O dono não quis dar entrevista, mas o cliente, Moacir Toledo, que estava lá para comprar, diz que vai receber o pedido em casa.
Há ainda muitas dúvidas. A funcionária de uma clínica odontológica veio perguntar à reportagem se a clínica deve fechar. A resposta é sim. Ela disse que a clínica não fechou.
O primeiro momento é de orientação, mas ainda hoje os fiscais vão voltar aos estabelecimentos e se o decreto de isolamento social não estiver sendo cumprido o comerciante será multado e pode até ser preso. É o que diz o secretário da Fazenda Orlando Chiqueto.
As denúncias podem ser feitas pelo 156 da Ouvidoria Municipal.
E a Ouvidoria Municipal (156) começa funcionar 24 horas a partir desta sexta, 20. As pessoas podem ligar para tirar dúvidas sobre o coronavírus, o decreto de isolamento social, denúncias e atendimento geral. Serão 75 ramais de atendimento.