O movimento #magópresente foi realizado, mais uma vez, na praça onde fica o teatro rebatizado após a morte de Maria Glória Poltronieri Borges. Em frente ao Reviver Magó, enfeites em formato de girassóis foram distribuídos aos presentes e o som de tambores tomou conta em uma homenagem à jovem vítima de feminicídio. Daísa Poltronieri, mãe de Magó, fala sobre o simbolismo do ato que marca os quatro anos da morte da filha. [ouça o áudio acima]
No dia 26 de janeiro de 2020, Maria Glória foi assassinada depois de ter sido violentada sexualmente próximo a uma cachoeira, no município de Mandaguari. O ato artístico relembra os mais de mil dias que se passaram sem que o acusado pelo crime, Flávio Campana, sentasse no banco dos réus. O advogado Israel Batista de Moura explica que a defesa apresentou vários recursos ao longo dos anos. [ouça o áudio acima]
Apesar de não haver uma data definida para o julgamento do caso, a família crê que este é o último aniversário da morte de Magó que passarão antes de ver a justiça sendo feita, como afirma a irmã de Maria Glória, Ana Clara Poltronieri Borges. [ouça o áudio acima]
Para a Secretária da Mulher de Maringá, Terezinha Pereira, os atos realizados para relembrar Magó trazem o peso de um grito contra a violência de gênero. Ela explica que a jovem vítima de feminicídio era filha da dona de uma academia de dança e um publicitário bastante reconhecido, mas o que aconteceu com Maria Glória, acontece diariamente com muitas outras “Marias”. [ouça o áudio acima]
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Fotos: Brenda Caramaschi/CBN Maringá.