Os quatro anos que se passaram desde o assassinato da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, a Magó, que morreu depois de ser violentada sexualmente, foram marcados por milhares de outros casos de feminicídio e estupros no Brasil. O ato desta sexta-feira, 26 de janeiro, é um clamor de justiça por ela e por todas aquelas que perderam a vida ou sofreram violência simplesmente por serem mulheres. Este é mais um dos muitos atos realizados pela família desde a data do crime. A vida, morte e busca por justiça por Magó virou documentário, peça de teatro e símbolo de combate ao feminicídio. A mãe da bailarina, Daísa Poltronieri, diz que a iniciativa de transformar a dor do luto em luta ajudou a trazer visibilidade sobre o tema.[ouça o áudio acima]
O ato será uma celebração da vida da bailarina, mas também um grande clamor por justiça, reunindo familiares e amigos de vítimas de feminicídio, como detalha a irmã dela, Ana Clara Poltronieri Borges.[ouça o áudio acima]
Magó foi assassinada no dia 26 e janeiro de 2020 em uma cachoeira de Mandaguari. Flávio Campana foi preso 40 dias depois, acusado de ser o autor do crime de repercussão nacional, mas ainda não tem data para ir a julgamento. Em novembro de 2023 o Tribunal de Justiça do Paraná negou um recurso apresentado pela defesa que pedia que ele não fosse a júri popular. Em dezembro, a defesa tentou um Embargo de Declaração, mas também teve parecer contrário da Procuradoria de Justiça. O julgamento do caso ainda não tem data para acontecer.
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