O Tribunal do Júri é o julgamento para crimes contra à vida, homicídios, por exemplo. Nele, não é juiz quem determina quem é culpado ou não, mas um grupo, chamados de jurados. Ao todo, 7 pessoas compõem o júri, e são escolhidos por meio de sorteio.
No caso do julgamento dos três réus acusados no envolvimento do homicídio de José Antônio Sevilha, auditor fiscal morto em 2005, o processo é longo. E o julgamento também. 11 testemunhas devem ser ouvidas. Nesta quarta-feira, terceiro dia de julgamento, a segunda começou a falar.
O rito é complexo. Em resumo, funciona assim: primeiro são ouvidas as testemunhas de acusação. Em cada um dos depoimentos fazem questionamentos o juiz, o Ministério Público Federal, o assistente de acusação e depois a defesa dos réus. No Caso Sevilha, são três réus - -portanto, três advogados fazem questionamentos. Ao todo, são sete testemunhas de acusação.
Depois, o tribunal ouve as testemunhas de defesa. O juiz começa perguntando. Depois é a vez da defesa. Na sequência, Ministério Público Federal e assistente de acusação.
Após essa fase, chamada de instrução, ocorrem as arguições – quando as partes falam. Aí ocorrem os debates entre acusação e defesa – o que pode levar horas.
Somente ao final de todo esse rito que o júri decide quem é culpado e quem é inocente.