“Caso se confirme a denúncia, a Prefeitura deverá programar uma nova dose”, diz município
Imagem Ilustrativa | Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estadual de Notícias

Vacinas vencidas

“Caso se confirme a denúncia, a Prefeitura deverá programar uma nova dose”, diz município

Saúde por Letícia Tristão em 02/07/2021 - 13:43

De acordo com a reportagem veiculada pela Folha de S. Paulo, Maringá aparece em primeiro lugar na aplicação de vacinas contra o coronavírus vencidas. A CBN entrou em contato com o Secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, para esclarecer o assunto.

Em nota, a assessoria de imprensa do município informou que a administração está reunida para apresentar um posicionamento.

Segundo a nota, “caso se confirme a denúncia, a prefeitura deverá programar uma nova dose da vacina para aqueles que tenham recebido imunizante com data de validade vencida”.

A prefeitura disse ainda que não há estoque de vacinas armazenadas em Maringá, “e que o problema pode estar relacionado com os lotes do imunizante encaminhados pelo Governo Federal”. A CBN acompanha o caso.

Para saber se a vacina que recebeu da AstraZeneca estava vencida, é preciso consultar na carteirinha de vacinação o número do lote da vacina. O Ministério da Saúde divulgou os lotes que foram aplicados fora do prazo de validade. 

Em Maringá, a maioria das doses vencidas são do lote 4120Z005 que venceu em 14 de abril.

Veja todos os lotes: 
4120Z001 venceu em 29 de março
4120Z004 venceu em 13 de abril
4120Z005 venceu em 14 de abril 
CTMAV501 venceu em 30 de abril 
CTMAV505 venceu em 31 de maio 
CTMAV506 venceu em 31 de maio
CTMAV520 venceu em 31 de maio 
4120Z025 venceu em 4 de junho 

(atualização às 13h59): A Prefeitura emitiu um nota informando que não aplicou doses vencidas:

Sobre reportagem da Folha de S. Paulo que denuncia suposta vacinação contra covid-19 com imunizantes vencidos, Marcelo Puzzi, secretário da Saúde de Maringá, explica: “O lançamento no Sistema Conect SUS está diferente do dia da aplicação da dose. Isso porque, no começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento. Concluindo, não houve vacinação de doses vencidas em Maringá e sim erro no sistema do SUS.”

 

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