O autismo é um trastorno desafiador. É um comprometimento neurológico que não tem cura. Pode afetar a criança em níveis diferentes, o que torna o diagnóstico e o cuidado necessário ainda mais desafiador. Os parâmetros de um caso para o outro são diferentes.
E muitas vezes os obstáculos enfrentados pelas famílias são as esferas da sociedade que não estão preparadas para receber a pessoa com autismo, saúde, educação, transporte... E quem cuida dessas pessoas é que luta essas batalhas, muitas vezes, sozinho.
A Flávia da Silva tem dois filhos autistas, um de 14 e outro de 18 anos. Eles também têm outras doenças, o que agrava o diagnóstico. Segundo ela, o olhar da sociedade para os autistas precisa ser mais empático. Desacreditada do termo ‘inclusão’, ela relata as dificuldades do dia a dia. [ouça o áudio acima]
Segundo a Andreia Meireles, as mães de autistas estão adoecidas com a falta de suporte. [ouça o áudio acima]
Em Maringá existem associações e instituições que trabalham com pessoas autistas, caso da Associação Maringaense de Autismo.
Mas os grupos de apoio independentes também existem e são uma importante ferramenta no tratamento principalmente de quem cuida dos autistas. A Elisabeth Cabral e o marido lideram um grupo, o Rafah, que tem um cuidado especial com pais e familiares de autistas. [ouça o áudio acima]
Dia 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
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