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Estupidez, não há outra forma de definir alguém que sem argumento, negando ser contrariado, passa a agredir de forma desmedida. O agressor pratica uma linguagem que já aprendeu com o tempo a reproduzir.
Violência gera violência. Há uma agressão desmedida que tem crescido em diversos lugares. Nos tristes noticiários do ambiente doméstico, lugar que deveria ser de segurança e é o ninho da agressão que se multiplica por gerações. Dói ver que em muitos lares, a violência está presente desde a infância.
São tantas agressões e de formas e intensidades variadas. Em tantos lugares diferentes. Parece que conviver com a agressão é um destino de grande parte de nós. As experiências se acumulam e se considera natural agredir e, por consequência, ser agredido.
Uma linguagem que denuncia intolerância. O processo de agressão é sempre uma demonstração de limitação na compreensão dos fatos que geram a contrariedade. Quem agride demonstra sua percepção de mundo com o ato de violência.
Com a propagação do ambiente agressivo, há quem se prepara para viver neste ambiente aprendendo a agredir antes de ser agredido. Mesmo que não seja. Agride para evitar a agressão e acaba cometendo injustiça contra quem não tem esta prática.
A lei torpe de que “atire” e depois pergunte. Pode ser que se perguntar não haverá tempo de reagir. Esta crença, este modelo de convivência, continua por aí. O animal humano parece ser considerado o estado ideal na convivência com as demais pessoas.
Estamos em uma sociedade em que “crianças mimadas” agora crescidas não estão dispostas a renunciar a seus desejos e de sua forma egocêntrica de ver o mundo. Diferente da criança cheia de ingenuidade, esta não é uma característica do agressor contemporâneo.
Não pratique a agressão para não transformar isso em uma linguagem constante e considerada natural porque é a forma de fazer valer a tola vontade.
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