Teste prático para 1ª habilitação soma quase 40% de reprovação
Divulgação/Detran

Em 2018

Teste prático para 1ª habilitação soma quase 40% de reprovação

Trânsito por Carina Bernardino em 10/09/2018 - 14:05

Índice de inaptos temporários na avaliação psicológica também é alto, chega a 36% em Maringá. Detran considera que o desempenho melhor de alguns alunos está ligado as autoescolas.  

Para a CBN, o Sindicato dos Instrutores e Profissões de Auto Escola do Paraná informou que não monitora e nem controla o trabalho dos instrutores no Estado, que só cuida das questões jurídicas da categoria. Já o Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores do Paraná disse que daria um posicionamento sobre o trabalho das CFCs, mas ainda não retornou nossa ligação. O contato foi feito há cinco dias. 

O índice de reprovação em testes práticos para a primeira habilitação em Maringá chegou a 39.5% de janeiro a julho deste ano. No período, foram movimentados 9.896 processos na 17ª Ciretran, segundo o Departamento de Trânsito do Paraná. Deste total, 5.856 candidatos foram aprovados, 3.907 reprovados e 133 faltaram aos exames. A quantidade de inaptos nas avaliações psicológicas também chama a atenção, chegou a 36.3%. De 7.207 processos deste exame, 4.368 deram aptos, 2.617 inaptos temporários e 222 não compareceram. O menor índice de reprovação foi no teste teórico, que foi de 28.4%. Dos 6.331 processos abertos, 4.396 foram aprovados, 1.795 reprovados e 140 deram ausentes.

O chefe da Ciretran de Maringá, Ideval Oliveira, que trabalha na Ciretran de Sarandi, disse que os dados de 2018 não são muito diferentes de 2017. É que na época o número de inaptos nos testes práticos ficou em 41,7%, nos teóricos foi de 29,3% e nas avaliações psicológicas, fechou em 37.5%. Para ele, a aprovação nos testes é de responsabilidade do próprio aluno, mas também está ligado as autoescolas. Segundo Oliveira, alguns centros de formação de condutores são mais exigentes e isto resulta de forma positiva nos índices de testes.

Além dos exames prático, teórico e psicológico, o candidato a primeira Carteira Nacional de Habilitação também passa por uma avaliação de aptidão física e mental, em que são avaliadas as condições físicas do condutor, como por exemplo, se ele tem algum tipo de deficiência, como visual ou motora. Nos 4.805 processos deste ano os índices ficaram assim: 3.279 aptos, 1.242 aptos com restrição, 149 ausentes e 135 inaptos. Ou seja, a inaptidão neste exame é a menor do ano, ficou em 2,8%.

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