O inquérito do caso da Brave Brasil, empresa de formaturas que deixou 123 estudantes de medicina sem a festa de colação de grau em Maringá, no mês passado, não tem data para ser concluído. A informação foi dada pelo delegado Fernando Garbelini, da Polícia Civil de Maringá.
O delegado explicou que, há 3 ou 4 semanas, encaminhou para Florianópolis uma carta precatória em que solicitou à Polícia Civil da capital de Santa Catarina, que fossem ouvidos os sócios da Brave Brasil. Mas, até o momento, não teve uma resposta. [ouça o áudio acima]
Assim que os depoimentos forem repassados à delegacia de estelionato de Maringá, o inquérito deve entrar na fase final para conclusão. Porém, outros casos que envolvem a empresa de Santa Catarina, serão anexados. [ouça o áudio acima]
Durante o inquérito foram ouvidos cerca de 20 formandos que procuraram a polícia e prestadores de serviço que também não receberam da empresa o repasse dos valores contratados.
No dia 21 de janeiro, 123 estudantes de medicina de uma instituição privada de Maringá, ficaram sem a festa de formatura. A empresa Brave Brasil não teria cumprido o que estava no contrato. O prejuízo aos estudantes chega a R$ 3 milhões.
A empresa também é suspeita de não atender o contrato na formatura dos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em novembro do ano passado. Estudantes de medicina de uma instituição de Cascavel, por conta da pandemia, não tiveram os valores devolvidos.
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