Delegado ouve representante de empresa de formatura contratada por acadêmicos de medicina de Maringá
Foto cedida pelo escritório de advocacia contratada pelos formandos

Festa frustrada

Delegado ouve representante de empresa de formatura contratada por acadêmicos de medicina de Maringá

Segurança por Geovan Petry em 25/01/2023 - 17:03

O delegado Fernando Garbelini,da Delegacia de Estelionato, que assumiu as investigações sobre o caso que envolve uma empresa de formatura que deixou 123 estudantes sem a festa de colação de grau no fim de semana passado, disse que ouviu 10 formandos e um representante da empresa de Florianópolis. 

Desde o último sábado (21), quando a empresa Brave Formaturas, de Florianópolis (SC), deixou 123 formandos do curso de medicina sem a festa de colação de grau, o delegado Fernando Garbelini da Delegacia de Estelionato acompanha os desdobramentos do caso.

Ainda no fim de semana, de acordo com Garbelini, os responsáveis pela Brave e dez estudantes, que fazem parte da comissão de formatura, que contratou a empresa, foram ouvidos. Na tarde dessa segunda-feira (25), os primeiros boletins de ocorrência chegaram até a delegacia. [ouça o áudio acima]

O prejuízo aos estudantes chega a R$ 3 milhões. Porém, ainda precisam ser contabilizadas as perdas com os prestadores de serviço contratados pela empresa. A Brave Formaturas pode responder pelo crime de estelionato. [ouça o áudio acima]

O delegado Fernando Garbelini quer concluir o inquérito em 30 dias. Ele pede que quem sofreu algum tipo de prejuízo procure a delegacia de estelionato.

A empresa que deveria prestar o serviço aos formandos do curso de medicina de uma instituição privada de Maringá, no último fim de semana, é suspeita também de não atender o contrato na formatura dos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em novembro do ano passado. Estudantes de medicina de uma instituição de Cascavel, por conta da pandemia, não tiveram os valores devolvidos.

Em áudio, uma estudante de Florianópolis, que também contratou a Brave para organizar a festa de formatura, conta que ela e outros colegas não encontraram a empresa aberta e nem os funcionários no local. {ouça o áudio acima]

Na segunda-feira, o Procon de Maringá esteve reunido com os formandos de medicina e advogada dos estudantes que ficaram sem a festa de formatura, Inclusive, a empresa, caso constatada as irregularidades, pode receber uma multa e ser impedida de realizar outras atividades no município. no mesmo dia a justiça concedeu liminar onde determinou o aresto dos bens da empresa no valor de R$ 3 milhões.

(atualização às 20h15): Na tarde desta quarta-feira (25), o Procon de Maringá aplicou uma multa de R$ 528 mil e proibiu que a empresa Brave Formaturas preste serviços em Maringá até que ela compareça ao órgão de defesa do consumidor para prestar esclarecimentos e faça um acordo com os universitários. A multa foi enviada pelos Corrreios para a sede da empresa em Florianópolis. A Brave tem prazo de dez dias para apresentar a defesa.

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