Semob não consegue dados dos motoristas do Uber para fiscalização

Os taxistas não são contra os motoristas de aplicativos de transporte em Maringá, mas querem que as regras da atividade deles sejam tão rígidas como são para a categoria. O assunto é polêmico. Eles também cobram da prefeitura porque a lei municipal que regulamenta a atividade não é sancionada, uma vez que a lei federal que autoriza o serviço no país entrou em vigor em março. Segundo o taxista Adalto Aldrey, uma categoria sem regulamentação tão tem como prestar um serviço com qualidade.

Nessa quinta-feira (8) houve protesto de taxistas em frente a Secretaria de Mobilidade Urbana de Maringá. O ato começou após taxistas ficarem sabendo que um grupo de motoristas do Uber iria até o local para reclamar multas de trânsito aplicadas no estacionamento do aeroporto.

A Semob explicou que as autuações foram aplicadas seguindo lei federal. O secretário da pasta, Gilberto Purpur disse que o órgão está fiscalizando como pode, já que não consegue os dados dos motoristas do Uber para deixar a fiscalização mais rígida. Ele explicou que aguarda as informações há meses e que a Semob pensa até em entrar na Justiça para conseguir os cadastros dos motoristas. É que com isto, será possível regulamentar a atividade sabendo exatamente quantos profissionais são e com quais veículos eles trabalham.

Sobre os questionamentos das multas, uma reunião foi agendada com os motoristas do Uber para a próxima semana. Hoje a fiscalização dos motoristas de aplicativos em Maringá é feita seguindo o Código Brasileiro de Trânsito.